São Luís: festa, sol e tradição com sotaque maranhense

 

São Luís – MA

Nordeste do Brasil


“Viajo para sentir, porque as lembranças não seguem roteiro”

 ... Para pessoas que colecionam experiências.

 

Textos: @marciafcm

Fotos: @itacir.fotoarte 

Jardim Renascença, São Luís – MA

São Luís é a charmosa capital do Maranhão, lá no nordeste do Brasil, bem no alto do mapa, numa ilha banhada pelo Oceano Atlântico. A cidade foi fundada em 8 de setembro de 1612 pelos franceses, que chegaram por lá construindo um forte chamado Saint-Louis de Maragnan, em homenagem ao rei Luís XIII — e é daí que vem o nome São Luís do Maranhão. Com o tempo, o lugar foi ganhando uma mistura de influências: dos povos indígenas, dos portugueses, dos próprios franceses e, claro, da cultura africana, que hoje se espalha pela cidade em forma de música, comida, festas e tradições. Quem nasce lá é chamado de ludovicense (mas são-luisense também vale!). O clima? Bem quente e úmido. Tem duas estações definidas: chove bastante de janeiro a junho e depois vem o período mais seco, de julho a dezembro — mas calor por lá é o ano inteiro! 


São Luís: azulejos que brilham, calor que abraça e um São João que encanta

Loja no Centro Histórico de são Luís

Eu estava ansiosa para conhecer São Luís do Maranhão, essa cidade que, vista aqui do Rio Grande do Sul, parece estar lá na outra pontinha do país — e está mesmo! Quando o avião se aproximou da ilha, cercada pelas águas do Oceano Atlântico, senti aquele friozinho bom na barriga: era a primeira vez que eu pisava em solo maranhense. Fui em junho, mês em que o clima por lá já está mais seco, mas o calor não dá trégua. Os termômetros variavam entre 27 e 33 graus, com aquele abafado típico que abraça a gente logo na saída do aeroporto. A cidade é quente, viva, e já na chegada dá para perceber: São Luís tem alma. Tem história misturada nas calçadas e uma cultura que pulsa entre o colorido das fachadas, a música das ruas e o sorriso de quem vive ali. 


🧳✈️ Para onde o Feliz Cidade na Mala te leva? Bora conhecer e viver São Luís! 🎭🌞

🗺️ Roteirinho afetivo por São Luís

🌿 Parque e Lagoa da Jansen

🧓 Histórias do seu Basílio e da Calabresa

🚀 Praça do Foguete

🎭 O maranhense e o “Bumbódromo”

🏖️ Praias de São Luís

🌅 Espigão Costeiro / Ilha do Amor

🏛️ Centro Histórico de São Luís

🎉 Festejos, Ritmos e Folclore

🍤🌽 Sabores de São Luís

 

🌿 Parque e Lagoa da Jansen

Parque e Lagoa da Jansen

Eu já sabia que a Lagoa da Jansen era considerada um dos pontos turísticos de São Luís, então incluí no roteiro com certa expectativa. O hotel onde me hospedei ficava em uma localização estratégica — pertinho de vários atrativos da cidade — e aproveitamos uma tarde para sair a pé e explorar os arredores do Jardim Renascença: passamos pelo Shopping Tropical, pelas pracinhas da vizinhança, e claro, pela própria lagoa.

A parte de trás do hotel, que dava acesso à lagoa, nos surpreendeu positivamente. A calçada estava bem cuidada, com áreas verdes, pintura novinha demarcando a pista de caminhada e uma atmosfera convidativa. Resolvemos seguir pela esquerda, com a ideia de chegar à entrada principal da lagoa. Mas no meio do trajeto, o cenário começou a mudar. A demarcação no chão desapareceu, o muro estava pichado, sem manutenção, e o lugar parecia abandonado — dava para sentir que quase ninguém passava por ali. Por segurança, decidimos voltar e fazer o caminho pelo lado direito, onde havia mais movimento de pessoas e ruas mais iluminadas.

Lagoa da jansen 

Seguimos contornando a lagoa na tentativa de apreciar melhor o visual e fazer algumas fotos. Mas à medida que nos aproximávamos, fomos percebendo que o local, infelizmente, estava longe de oferecer boas condições para passeio. Havia lixo espalhado, sinais de poluição visível e um cheiro forte e desagradável no ar, que nos fez sair dali com certo pesar. Uma pena, porque o lugar tem tudo para ser um cartão-postal da cidade — espaço não falta, e a vista da lagoa é linda... só falta o cuidado que ela merece.

🌊 Confirmado: o que vi na Lagoa da Jansen não era só impressão!

Sabe aquela sensação de que o lugar tinha tudo pra ser lindo, mas tava completamente deixado de lado? Pois é... minha intuição estava certa. Depois da visita, fui pesquisar mais sobre a Lagoa da Jansen e encontrei uma matéria da TV Mirante/G1 que explica exatamente o que vivenciei por lá.

A Lagoa, que foi reconhecida como Parque Ecológico lá em 1988 e mais tarde como Área de Proteção Ambiental, está sofrendo com problemas sérios — e antigos. Segundo a reportagem, o que se vê hoje é um nível de água muito baixo, que escancara um drama maior: o despejo irregular de esgoto sem tratamento no local. O resultado? Lama, mau cheiro e um visual triste, que nada combina com o que São Luís tem de melhor.

Um professor da UFMA, especialista em oceanografia, explicou que com o nível da água tão baixo, os sedimentos contaminados ficam expostos e liberam gases direto na atmosfera — o que explica aquele cheiro fortíssimo que sentimos durante o passeio.

Ou seja, não era só implicância minha... a Lagoa da Jansen realmente precisa de cuidado e atenção urgente. Porque potencial ela tem de sobra. 🌿


👑 Mas afinal... quem era Ana Jansen, que deu nome à lagoa?



Gente, vocês sabem que eu sou curiosa, né? Depois de visitar (e me decepcionar um pouquinho com) a Lagoa da Jansen, fui atrás de saber quem era essa tal Ana Jansen que deixou seu nome marcado ali. E olha... preparem-se, porque a história dela é digna de novela — daquelas com virada de personagem principal!


Ana Jansen viveu em São Luís no século XIX e foi uma mulher pra lá de influente. Filha de uma família de origem portuguesa e holandesa, ela enfrentou um baita escândalo ainda adolescente: teve um filho cujo pai não foi identificado no registro. Resultado? Foi expulsa de casa pelo próprio pai, com o bebê recém-nascido no colo. 


Mas a história dela não parou aí. Ana foi dando a volta por cima e, anos depois, casou-se com o poderoso Coronel Isidoro, logo após a morte da esposa legítima dele. Quando ficou viúva, herdou todos os bens do marido — que não eram poucos — e mostrou ao mundo o que é ser uma mulher de pulso firme. Em pouco tempo, não só manteve como multiplicou a fortuna: virou uma das maiores produtoras de algodão e cana-de-açúcar de todo o Império do Brasil e chegou a ser a senhora com o maior número de escravizados no Maranhão.

Pois é… a história dela é complexa e cheia de contrastes. Ana Jansen era dona de muitos imóveis, fazendas e, durante 15 anos, ainda monopolizou a distribuição de água potável em São Luís. Influente, rica e politicamente ativa, passou a ser chamada de Rainha do Maranhão. No meio de uma sociedade patriarcal, ela virou um símbolo de liderança feminina — ainda que marcada por todas as contradições do tempo em que viveu.

Conhecer esse lado da história me deixou cheia de pensamentos... Há quem diga que Ana Jansen maltratava os escravizados, e que a lagoa que leva seu nome ainda exala, no mau cheiro, as marcas de suas más ações. Outros juram que seu fantasma vaga pela região em uma carruagem à noite, assustando os desavisados ao redor da lagoa. Mas também há quem defenda que a “fama de má” foi amplificada por seus inimigos políticos — incomodados não apenas com o poder que ela exercia, mas com o simples fato de esse poder estar nas mãos de uma mulher, em pleno século XIX.

A verdade? Talvez a gente nunca saiba por completo. O que é certo mesmo é que Ana Jansen foi uma figura forte, controversa e, sem dúvida, marcante na história de São Luís.


🐾 Histórias do seu Basílio e da Calabresa

Uma frase marcante que ouvi de um guia local em São Luís ficou ecoando na minha cabeça durante toda a viagem: “Quer conhecer São Luís? Sinta o povo e o lugar.”



 E foi exatamente isso que aconteceu quando cruzamos o caminho do seu Basílio — uma daquelas pessoas que a gente conhece por acaso e guarda com carinho pra sempre.

Estávamos ali, bem turistas mesmo: celulares na mão, máquina fotográfica pendurada, tentando achar o melhor ângulo da Lagoa da Jansen, quando ele nos abordou com um sorriso simpático e uma advertência cuidadosa. Com o olhar experiente de quem conhece bem o lugar, nos alertou sobre os riscos de seguir em frente naquele trecho — e, sinceramente, a gente sentiu confiança logo de cara.


Em vez de só avisar e seguir, seu Basílio fez muito mais: nos acompanhou por alguns metros e nos apresentou um complexo de lazer lindo, logo depois da  lagoa, que ele frequenta quase todas as tardes. Lá, ele costuma passear com sua fiel cachorrinha — uma salsicha charmosa, chamada Calabresa. 🐶💛


Seu Basílio mora num condomínio em frente ao local e fala da cidade com um brilho nos olhos que só quem ama o lugar de verdade consegue transmitir. Em poucos minutos de conversa, já estávamos rindo juntos, como velhos conhecidos. Foi um encontro simples, mas daqueles que fazem a viagem valer ainda mais.




E eu heim! Feliz da vida por ter encontrado esse espaço tão arejado pra aproveitar a primeira tarde em São Luís. Estava uma calor danado, mas confesso que bateu uma brisa levinha que me deixou aproveitar ainda mais esse lindo lugar.


🚀 Praça do Foguete: onde a imaginação decola! 



Dentro do complexo de lazer que descobrimos graças ao seu Basílio e à Calabresa, encontramos uma pracinha cheia de charme: a Praça do Foguete. Ela faz parte das ações de revitalização promovidas pelo Governo do Maranhão para valorizar os espaços públicos ao redor da Lagoa da Jansen e foi inaugurada em julho de 2017.

O destaque por ali é o famoso brinquedo “Foguetinho” — uma estrutura que chama a atenção de longe e faz os olhos das crianças brilharem. Confesso que até os adultos, como eu, ficam com vontade de brincar ou, pelo menos, tirar uma foto! 🚀✨

Além do parquinho, a praça conta com bancos, quadra de esporte e um espaço tranquilo de contemplação, ideal para quem quer relaxar, conversar ou apenas observar os pequenos correndo e se divertindo. É um cantinho simples, mas cheio de vida, daqueles que fazem a gente lembrar da importância dos detalhes numa viagem.


🎭 Cultura que se espalha: arte e tradição no Jardim Renascença

Outro achado especial que faz parte do complexo de lazer no Jardim Renascença é o centro cultural da região — um espaço dedicado às danças, aos ritmos e às expressões artísticas que fazem parte da alma nordestina.



Enquanto caminhávamos por ali, seu Basílio nos contou algo que achei incrível: esses centros culturais estão espalhados por diversos pontos da cidade de São Luís para que a população possa curtir os festejos típicos sem precisar se deslocar até o centro da cidade. Isso evita aglomerações, facilita o acesso para quem mora em outras regiões e garante que ninguém deixe de aproveitar as comemorações por causa de espaços superlotados.

É uma forma inteligente e sensível de valorizar a cultura popular, levando o bumba, o tambor, os sotaques e as cores para mais perto das pessoas — no bairro, na praça, na porta de casa. Porque em São Luís, o que não falta é festa... 


🎭 O maranhense e o “Bumbódromo”

Se você acha que “Bumbódromo” é só aquela arena famosa de Parintins, no Amazonas, é porque ainda não conhece o jeitinho maranhense de celebrar o Bumba Meu Boi. Por aqui, o termo “Bumbódromo” é usado de forma mais ampla e simbólica, para se referir aos espaços de apresentação espalhados pela cidade — geralmente praças, palcos e centros culturais onde os grupos se apresentam durante as festas juninas. 🌟

Bumbódromos espalhados pela cidade - visão do palco e plateia 


🗓️ Festas Juninas que encantam

Os meses de junho e julho são o auge da temporada. É quando São Luís se enche de cor, brilho e movimento, com destaque para os festejos de São João e São Pedro. Em cada canto da cidade, há música, dança e aquela energia vibrante que só o povo maranhense sabe proporcionar.

🥁 Grupos e seus sotaques

O Bumba Meu Boi no Maranhão é plural e cheio de nuances. Existem diferentes sotaques — como matraca, zabumba, orquestra, costa de mão e baixada —, cada um com seus instrumentos, coreografias, ritmos e modos de contar a história do boi. Ver tudo isso de perto é como assistir a um espetáculo de raízes vivas.

🌍 Diversidade que emociona

Mais do que festa, o Bumba Meu Boi é uma celebração da cultura popular maranhense. Uma mistura rica de influências indígenas, africanas e europeias, que se expressa através das roupas, dos cantos, dos gestos e da força de um povo que mantém suas tradições com orgulho.


🌊 Praias de São Luís: vento quente, pés molhados e um mar lá no fundo...

Monumento aos Pescadores - Praia de São Marcos

Assim que saímos do parque, seu Basílio se despediu da gente — mas não sem antes deixar uma dica valiosa: “A praia tá logo ali, a poucos quarteirões!” E lá fomos nós, animados, seguindo as instruções dele até a praia de São Marcos.

O que me chamou atenção logo de cara foi a maré baixa, que deixava uma imensa faixa de areia à mostra e fazia o mar parecer mais e mais distante. Bem lá no fundo, eu avistei o que parecia ser um barquinho… ou talvez fosse um navio?

Era começo de junho, o céu estava nublado, mas um vento quente e úmido batia no rosto e me deixava toda descabelada. Tentei tirar uma foto mais “certinha”, mas só conseguia rir — cabelo voando, pele brilhando, suor surgindo. Faz parte, né? O clima quente e úmido do Maranhão também tem seus efeitos colaterais… a vida como ela é!


Enquanto caminhávamos, reparei que a praia tinha muitas rochas espalhadas pela areia, especialmente na entrada. A água era clara e morninha, daquelas que dá vontade de molhar os pés — e foi o que fizemos. Segundo os moradores, a praia é imprópria para banho, e realmente não vimos ninguém mergulhando. O clima era mais de contemplação: algumas pessoas caminhavam, outras faziam exercícios ou simplesmente curtiam o visual sentadas, com aquela tranquilidade de quem sabe apreciar o tempo. 


Quiosque do Seu Zé

A orla é bem cuidada, com calçadão estruturado, quiosques organizados e uma culinária diversificada. Paramos no quiosque do seu Zé, um senhor de sorriso fácil, cheio de positividade e vontade de bem atender. Ele vendia doces, água mineral e uma água de coco geladinha, servida com afeto



A janelinha da barraca dele emoldurava um verdadeiro quadro natural: o mar ao fundo, o céu cinza esfumado e aquela brisa constante. Seu Zé nos contou, com os pés descalços e o coração leve, que é grato pela vida simples que leva, em contato com a natureza. “Pra que complicar a vida, né?”, disse ele. E eu só pude sorrir e concordar.






🥥 A água de coco do seu Zé: simples, geladinha e perfeita

Em meio ao calor úmido da tarde na Praia de São Marcos, nada foi mais bem-vindo do que a água de coco do quiosque do seu Zé. Gelada no ponto certo, baratinha e servida com um sorriso, ela matou nossa sede e renovou o ânimo pra seguir o passeio. Sabe aquele sabor que parece que vem direto do pé? Era esse. A cada gole, a gente sentia o frescor da natureza e a simplicidade boa da vida à beira-mar. 



🧳💙 E assim encerramos nossa tarde em São Luís... 



Foi um passeio e tanto! Com jeitinho de turista — câmera na mão, olhares curiosos —, mas com o coração aberto pra sentir a cidade de verdade. Conhecemos lugares diferentes, vivemos encontros especiais, aprendemos muito com a cultura e as histórias de quem vive por aqui. Tudo isso com tranquilidade, alegria e a certeza de que São Luís merece ser sentida com calma e carinho.

Fica aqui esse pedacinho da nossa vivência… e muitas dicas pra você que está se preparando pra conhecer essa cidade cheia de encantos. 🌞🎶



🌴 Outras praias para curtir em São Luís

Além da Praia de São Marcos, São Luís tem outras faixas de areia que merecem entrar no seu roteiro. As principais são: Praia do Calhau, Olho d’Água, Ponta d’Areia e Araçagi. Cada uma com seu jeitinho especial — algumas mais tranquilas, outras mais movimentadas, mas todas com aquele clima quente e vibrante que é a cara do litoral maranhense. ☀️🌊

As barracas de praia por lá são padronizadas, geralmente organizadas em duplas, com placas bem visíveis indicando o nome do restaurante, os pratos servidos e até propagandas locais. Durante a semana, especialmente de quarta a domingo, rolam festas e música ao vivo na orla — e nos fins de semana, o cenário é de pura animação: famílias inteiras aproveitam o dia inteiro entre banhos de mar, petiscos, conversas e muita água de coco gelada. 🥥🎶👙 


🌅 Espigão Costeiro & Ilha do Amor: onde o tempo desacelera


O Espigão Costeiro da Ponta d’Areia é um daqueles lugares que combinam função prática com beleza natural. Inaugurado em 2014, ele foi construído com o objetivo de conter a erosão da orla causada pela força da maré — mas acabou se transformando também em um dos cantinhos mais gostosos para apreciar o pôr do sol em São Luís.☀️🌊 



Com 572 metros de extensão e cerca de 8 metros de altura, o espigão é perfeito para uma caminhada contemplativa. Ao longo da estrutura, há espaço para a prática de esportes náuticos como caiaque e pedalinho, e ainda é possível avistar o imponente Forte Santo Antônio, que dá um toque histórico ao cenário. 





Bem em frente, fica o famoso letreiro “Ilha do Amor” — apelido carinhoso de São Luís — que virou parada obrigatória para turistas e moradores. Mas fica a dica: a fila pra tirar uma fotinho ali costuma ser grande, então vá com paciência (ou bem cedinho!).


📸 Letreiro "Ilha do Amor": a missão de tirar a foto

Ah, o famoso letreiro “Ilha do Amor” ... É lindo, colorido, fotogênico — e quase sempre cercado de gente tentando o mesmo que você: garantir o clique perfeito. E sim, a pergunta que não quer calar: como consegui essa foto só do letreiro, sem ninguém por perto?! 🤔

Vou te contar: não foi nada fácil! Naquele dia, a movimentação estava intensa, com muita gente ali curtindo, posando, tirando foto em grupo, em casal, em família... Mas eu fui esperta: não fiquei na fila. Fiz o caminho inverso. Enquanto o pessoal disputava seu lugar ao sol (ou melhor, ao letreiro), eu fui conhecer os arredores, observar a paisagem, fotografar outros cantinhos ali por perto...

E aí, num momento de pura sorte — e de olho atento! — vi o espaço esvaziar por alguns instantes. Corri, cliquei e... bravo! Consegui a tão sonhada foto só do letreiro. Uma pequena vitória turística, daquelas que a gente comemora como gol de final de campeonato. 😄📷💙 


🏰 Forte de Santo Antônio da Barra: história, cultura e belas vistas 


Se você gosta de lugares que unem patrimônio histórico e vivência cultural, o Forte de Santo Antônio da Barra é parada obrigatória em São Luís. Localizado próximo ao Espigão Costeiro, o forte é muito mais do que uma construção antiga: é um espaço cultural dinâmico, que mergulha o visitante nas tradições e na rica herança maranhense.

🛶 No Museu de Embarcações Maranhenses, é possível apreciar 18 réplicas de embarcações tradicionais feitas em madeira, representando técnicas artesanais e o vínculo do povo maranhense com os rios e o mar.

🎞️ Já o Museu da Imagem e do Som (MIS) mostra como o audiovisual contribui para a construção da história, da memória e da identidade local. O espaço ainda conta com exposições fotográficas de artistas maranhenses, que retratam o cotidiano, a cultura e as expressões populares do estado.

📍 Horários de funcionamento:

·         Terça a sexta-feira: das 10h às 17h

·         Sábado e domingo: das 10h às 18h 

📲 Instagram: @fortesantoantoniodabarraslz 


 

O entorno também convida à pausa: barraquinhas de lanche, famílias aproveitando a brisa, casais sentados na mureta, barcos cruzando o horizonte e aquela sensação de que o tempo, ali, anda devagar de propósito. Um lugar lindo pra simplesmente estar. Respirar. Olhar. Sentir. 


🏛️ Centro Histórico de São Luís: azulejos, morros, tambores e emoção

Casarão estilo colonial com três pavimentos 

Para tudo! Agora é hora de falar sobre o lugar que mais encheu meus olhos — e o coração também. Um cantinho que sempre sonhei conhecer e que superou as expectativas: o Centro Histórico de São Luís. 


📸 Prepare-se para se apaixonar pelos casarões antigos, os morros cheios de histórias, as vielas coloridas, os azulejos portugueses reluzentes, os tambores que ecoam vida, o artesanato local e aquela energia que mistura passado e presente com muita identidade.

Preservar esse centro é preservar a alma da cidade. As construções ali contam histórias de séculos. Em meio ao clima quente e úmido, os antigos moradores buscavam soluções criativas, como azulejos nas fachadas de taipa, grandes telhados e venezianas, que ajudavam a amenizar o calor. Por isso, andar por essas ruas é como folhear páginas vivas da história maranhense. 





A arquitetura do centro é um charme à parte: sobrados, casas térreas, solares coloniais, tudo de um colorido vibrante que parece ter saído de um romance de época. E entre uma esquina e outra, a cidade pulsa: há igrejas centenárias, feiras populares, apresentações culturais e moradores que fazem questão de manter essa memória acesa. 

📍 Alguns pontos que amei e valem sua visita:

🌸 Praça da Faustina

Uma homenagem à comerciante Faustina, dona de um bar querido na região. A praça hoje é palco de atividades culturais o ano todo, mas se destaca especialmente pelas emocionantes rodas de Tambor de Crioula, que fazem o chão vibrar e os olhos se encherem de brilho. 

🌿 Beco Catarina Mina



Carregado de história e resistência, esse beco homenageia Catarina Mina, mulher negra, ex-escravizada, admirada por sua beleza, inteligência e habilidades comerciais no período colonial. No passado, o local foi um dos pontos mais importantes de culto e celebração da comunidade negra maranhense — e até hoje é símbolo da força afro-brasileira e da celebração da vida cultural em São Luís.




🧱 Azulejos: beleza que conta histórias

Uma das coisas que mais me encantou no Centro Histórico de São Luís foram os azulejos portugueses espalhados pelas fachadas dos casarões coloniais. São verdadeiras obras de arte a céu aberto — com formas, cores e desenhos que parecem hipnotizar a gente.

Cada parede é um painel vivo: há azulejos geométricos, florais, azulados, dourados... um desfile de padrões que colorem o centro e contam, em silêncio, pedacinhos da história da cidade. É impossível não parar por alguns minutos para observar a simetria, a textura, os detalhes, como se estivéssemos diante de uma galeria ao ar livre. 


A Rua Portugal, localizada no Centro Histórico de São Luís, é famosa por sua arquitetura colonial e pelos casarões revestidos de azulejos portugueses.

A rua é conhecida por sua beleza e charme, especialmente à noite, quando os lampiões e luzes coloridas criam um cenário mágico. Além disso, a Rua Portugal foi um dos locais de destaque na revitalização do centro histórico, com a instalação de espetáculos de luzes e peças teatrais

A Rua Portugal também abriga a Casa das Tulhas, um espaço onde se comercializam produtos típicos da região, como farinha, doces, cachaça e o famoso refrigerante rosa. 


🎨 Cultura viva em cada esquina

Entre um passeio e outro, o visitante se depara com bares charmosos, restaurantes com comida típica — ah, aquele arroz de cuxá, o peixe frito, a cerveja geladinha… — e música ao vivo, que embala a experiência com ritmos da terra como o reggae, o tambor de crioula, o bumba meu boi e o forró.

Eu e a amável atendente Elisiane Santos do restaurante
 Pedra de Sal - 


❤️🧳 Dica do blog Feliz Cidade na Mala 💛💙

O restaurante Pedra de Sal é aquele achado delicioso no Centro Histórico de São Luís. Com comida boa, preços acessíveis, cardápio variado e um som ambiente superagradável, o lugar conquista não só pelo sabor, mas também pelo clima acolhedor. Ideal para fazer uma pausa durante o passeio e saborear o melhor da culinária maranhense com tranquilidade e charme. 🌿🍛🎶

🍽️ Restaurante Pedra de Sal
📍 Rua de Nazaré, 173 – Centro Histórico, São Luís/MA

🕰️ Funcionamento:

  • Terça a quinta: 12h às 15h

  • Sexta e sábado: 12h às 15h e 19h às 22h

  • Domingo: 12h às 16h

📲 Instagram: @pedradesalslz

Uma ótima pedida para quem quer saborear a culinária maranhense com charme e autenticidade no coração do centro histórico! 🌿🍤🥥

🏠 Mercado das Tulhas



A Casa das Tulhas, também conhecida como Mercado das Tulhas, é um dos lugares mais autênticos para sentir os sabores e os cheiros de São Luís. Fundado no século XIX, o mercado reúne bancas de especiarias, castanhas, cachaças artesanais, doces típicos e aquele sotaque maranhense que encanta. Um passeio por lá é uma explosão sensorial que conecta passado e presente na rotina viva do centro histórico.

No Centro Histórico de São Luís, a imersão cultural acontece com todos os sentidos. Pelas ruas e becos, a gente encontra de tudo um pouco: artesanato local feito à mão, com peças em palha, cerâmica, madeira e tecidos que carregam a identidade do Maranhão. É difícil sair de lá sem levar pelo menos uma lembrança com cheiro de tradição e afeto.


🏛️ Palácio dos Leões

Sede do Governo de são Luís

Bem no alto, com vista privilegiada para a Baía de São Marcos, o imponente Palácio dos Leões é a atual sede do governo do Maranhão e um dos cartões-postais de São Luís. Com arquitetura marcante e jardins bem cuidados, o palácio mistura história e poder político em um só lugar — e ainda rende fotos lindíssimas, especialmente no fim da tarde, quando a luz dourada realça cada detalhe da fachada.


🏛️ Prefeitura de São Luís – Palácio de La Ravardière

Sede da prefeitura de São Luís

No coração do Centro Histórico, o Palácio de La Ravardière é a sede da Prefeitura de São Luís. Construído no século XVII, o prédio tem fachada simétrica, janelas decoradas e guarda muita história. Fica ao lado do Palácio dos Leões, na charmosa Praça D. Pedro II.


Catedral de São Luís (Nossa Senhora da Vitória)

Catedral N. Sra. da Vitória - Centro Histórico 

Localizada na Praça Pedro II, a Catedral de São Luís é um dos marcos históricos mais importantes da cidade. Fundada no século XVII, passou por várias reformas ao longo do tempo, preservando sua imponência e beleza. O destaque vai para o altar-mor em talha dourada, uma verdadeira obra-prima do barroco colonial. Ao lado, funciona o Museu de Arte Sacra, ampliando ainda mais a experiência de quem visita esse ponto de fé e história. 


❤️🧳 Dica Feliz Cidade na Mala 💛💙

#SuperRecomendo a visita à Catedral Nossa Senhora da Vitória, um espaço acolhedor, cheio de paz, perfeito para momentos de reflexão, oração e contemplação. O entorno da catedral é encantador: uma praça arborizada, com bancos, chafariz e aquele clima gostoso de cidade histórica. Tudo fica pertinho das sedes do governo, do Museu de Arte Sacra e da Prefeitura de São Luís.

E o melhor: ao redor há sorveterias, bares e lanchonetes que convidam para uma pausa saborosa. Dá para explorar com calma, curtir o passeio e até aproveitar para saborear petiscos ou fazer uma refeição completa. Um pedacinho da cidade que reúne fé, beleza e boa comida — tudo no mesmo roteiro! 🌿⛪🍨🍽️


☕📚 Bar Café & Poesia – um brinde à alma maranhense



Bem pertinho da sede do Governo e da Prefeitura de São Luís, o Bar Café & Poesia é um cantinho encantador que une cultura, gastronomia e vista linda para a Baía de São Marcos. O lugar é uma homenagem viva aos grandes nomes da literatura e da arte maranhense — e isso já se sente no nome, nas paredes, no ambiente todo.

Por lá, você vai encontrar referências a autores como Gonçalves Dias, com sua poesia marcada pelo sentimento nacional e indígena; Maria Firmina dos Reis, pioneira da literatura abolicionista e primeira romancista negra do Brasil; Aluísio Azevedo, autor de “O Cortiço” e “O Mulato”; e Ferreira Gullar, poeta de alma profunda e autor do inesquecível Poema Sujo. E não para esquecer os ícones contemporâneos como Zeca Baleiro e Alcione – nascidos em São Luís -  talentos que levam a música maranhense mundo afora.

🎉 Festejos, Ritmos e Folclore – a alma viva de São Luís 🎉

Centro Histórico de São Luís 

São Luís pulsa cultura o ano inteiro, com um folclore rico e vibrante que encanta quem chega — mas fica ainda mais intenso nas festas juninas! O centro histórico vira um mar de bandeirinhas coloridas, palcos se espalham por ruas e praças, e o Bumba Meu Boi dança em todo canto.



E tem o reggae: São Luís é considerada a Capital Nacional do Reggae, conhecida como “Jamaica Brasileira”, com seu ritmo romântico e dançado a dois — o famoso agarradinho. Em 2018 foi inaugurado o Museu do Reggae do Maranhão, o primeiro do gênero fora da Jamaica, com radiolas, discos raros e registros da cena local. O reggae se espalha por rádios, praças e barracas, vibrando no corpo e na alma do povo ludovicense.




A herança africana se faz presente no tambor de mina, especialmente na antiga Casa das Minas, um templo de culto localizado no Centro Histórico que mantém viva a tradição de rituais e rezas. E para quem quer mergulhar em arte popular, a Casa de Nhozinho abriga um tesouro de cultura maranhense — bonecos, plumárias, objetos de uso tradicional e muito do imaginário do povo. 


Entre ritmos, cores e religião, São Luís celebra sua cultura de forma intensa, emocionante e acolhedora. Cada canto carrega música, dança e histórias que fazem o visitante se sentir parte dessa energia contagiante.



🍤🌽 Sabores de São Luís

Em São Luís, a cultura também se serve à mesa! A culinária maranhense é rica em ingredientes locais, com forte influência indígena, africana e portuguesa. Cada prato traz história, cor e muito sabor. Aqui vão algumas delícias que você precisa experimentar:

“Os meus prediletos são arroz de cuxá, peixada maranhense, cocada, sorvete de bacuri, suco de graviola e o guaraná Jesus bem geladinho”. Depois me conta os seus preferidos, combinado?😉







🍤 Arroz de Cuxá – Prato símbolo do Maranhão, feito com arroz, vinagreira (uma planta azedinha típica da região), gergelim, camarão seco e temperos marcantes. Tem gosto de tradição!

🥘 Torta de Camarão – Não é torta como você imagina! É feita em camadas, com farinha de mandioca, camarão, legumes, ovos e temperos. É servida quente e é puro aconchego nordestino.

🦀 Caranguejo e Guaiamum – Muito apreciados na capital, geralmente preparados cozidos e servidos com molhos especiais. Um ritual de comer com as mãos, lambuzar os dedos e se divertir!

🍲 Peixada Maranhense – Um prato colorido, com postas de peixe cozidas com legumes, ovos, cheiro-verde e um tempero que faz qualquer um querer repetir.

🌽 Juçara com farinha – Um clássico local feito da polpa do fruto da palmeira juçara (parecida com o açaí, mas mais encorpada), servida com farinha d’água. Energia pura!

🍬 Doce de Espécie – Feito com coco, açúcar, canela e cravo. Embalado em papel colorido, é tradicional nas festas juninas e nas mesas maranhenses o ano todo.

🍹 Guaraná Jesus – O refrigerante rosa mais famoso do Brasil! Doce, com aroma de cravo e canela, é orgulho ludovicense. Tem que provar!

🥥 Cocadas e doces de coco – Como resistir? São encontrados em feiras e mercados, perfeitos para levar na bolsa e adoçar o passeio. 


Bebidas com frutas e raízes do Maranhão – sabor que refresca e encanta!


🥃 TiquiraUma cachaça destilada da mandioca, com sabor forte e marcante. É bebida típica do estado, mas cuidado: é para os corajosos! 

🌴 Buriti – Fruta do cerrado maranhense, de polpa alaranjada, doce e rica em vitamina A. Usada em sorvetes, sucos, doces, mousses e licores. Seu sabor é único e a cor é puro sol no copo!

🍇 Bacuri – A queridinha da região! Polpa branquinha, cremosa, com sabor agridoce. Um dos sorvetes mais pedidos, também usado em tortas, sucos e até em recheios de bombons artesanais.

🌿 Cupuaçu – Primo amazônico do cacau, tem um sabor marcante e perfume inconfundível. Vai bem em sucos, geleias, bombons, sorvetes e drinks tropicais.

🥭 Cajá – Fruta amarela, pequenininha, azedinha e refrescante! Ideal para sucos bem geladinhos e para dar aquele toque especial nos coquetéis típicos.

🍈 Jenipapo – Bastante usado em licores e doces regionais. O sabor é exótico e envolvente, ótimo para quem gosta de experimentar novidades.

🍋 Murici – Frutinha aromática, de polpa amarela, comum em sucos e sobremesas locais. Tem um sabor terroso, intenso e diferente — ame ou odeie!

🍊 Tamarindo – Bastante usado em sucos e caldas, com aquele azedinho delicioso que agrada nos dias quentes.

🥥 Coco Verde – Presença obrigatória nas praias e quiosques da cidade! A água de coco geladinha é perfeita para matar a sede com estilo tropical.


🧳❤️💛 Amo esse trio: Pastel de Feira, Suco e Sorvete 💙🌿

Para fechar essa linda e deliciosa aventura por São Luís, não podia faltar um clássico que conquistou meu coração: pastel de feira crocante, suco geladinho de graviola e, claro, o sorvete artesanal de bacuri, que é o queridinho da cidade! Se você está turistando por aqui, não deixe de experimentar esse sabor — é típico, intenso, e faz parte da alma maranhense.

Lembro bem que era uma daquelas tardes bem quentes... Eu já tinha batido perna pelo Shopping Tropical (inclusive, precisei comprar uma chinela nova porque a minha estava machucando o pé 😅), depois passamos no Matheus Supermercados, que fica logo atrás. Na volta, bateu aquela fome gostosa e aproveitamos para lanchar por ali mesmo.

O Shopping Tropical é um espaço confortável, com lojas bem variadas — ótimo para quem está viajando e precisa de praticidade — e uma praça de alimentação que agrada a todos os gostos: comida típica, comida caseira, japonês, lanchonetes, doces e tortas artesanais (que eu levei pra casa e recomendo demais!). Tudo isso num lugar acolhedor e bem localizado.


📍 Endereço do Tropical Shopping

Avenida Coronel Colares Moreira, 400 – Jardim Renascença, São Luís/MA
📲 Instagram: @tropicalshoppingoficial 

🖼️ Descrição da foto:

Na imagem, estou ao lado da querida Renata Laís, uma das atendentes da loja Pastel de Feira, no Shopping Tropical. Ela aparece sorridente, usando seu característico avental quadriculado, trazendo ainda mais simpatia ao momento. Um registro cheio de sabor, carinho e acolhimento típico de São Luís! 🥟💛📸


🧳 💛 Dica #felizcidadenamala 💛💙💗💚

💙 Para finalizar: meus 5 motivos imperdíveis para conhecer São Luís! 

1. É uma linda ilha com um cenário paradisíaco
🌞 De dia, luz, sol e calor emolduram lugares incríveis para explorar.
🌊 À tardinha, prepare-se para um pôr do sol romântico de tirar o fôlego nas praias, de mãos dadas com quem você ama.

2. Um patrimônio histórico digno de ser reverenciado
🏛️ O centro histórico de São Luís é um mergulho no tempo. Seus casarões azulejados, suas ruas de pedra e suas histórias guardadas nos muros são um convite a valorizar e preservar o passado.

3. A miscigenação dos povos é uma joia viva na ilha
🎨✨ Aqui tudo pulsa diversidade:
🍤 A culinária mistura sabores afro, indígenas e portugueses.
🎭 O artesanato, a música e as danças mostram um passado que continua dançando no presente. 

4. Os apelidos carinhosos não são por acaso
💌 “Ilha do Amor”, “Cidade dos Azulejos”, “Jamaica Brasileira” ...
📚 E ainda: “Atenas Brasileira” e “Ilha Magnética”.
🧲 São Luís tem o poder de nos atrair com sua literatura, cultura vibrante, praias poéticas e uma energia única.

5. Tem mais por vir: os belíssimos Lençóis Maranhenses!

⛱️ Depois de se apaixonar por São Luís, prepare-se para viver a magia dos Lençóis Maranhenses — um espetáculo natural que parece ter saído de um sonho!
📸 Em breve, te levo comigo nessa próxima aventura!

😊💚

💌 Gostou do roteiro? Me conta nos comentários!
📍 Salve este post para usar quando vier conhecer São Luís!
🌡️ Agora pode ser friozinho (se você mora na região sul, mas lá mês de junho e julho faz 30 graus!) e  no verão essas dicas vão ser ouro. Vai por mim!
🧳 Compartilhe com quem vai amar fazer as malas para esse destino incrível!



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